Já cientistas da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, concluíram que os colaboradores capazes de trabalhar em mesas limpas e arrumadas se conformam com convenções, optam por dietas saudáveis e são mais generosos. Os colegas bagunceiros, em compensação, são mais criativos, conseguem se libertar das tradições e defender novas ideias. O estudo foi publicado no periódico Psychological Science.
Com experiência de dez anos na função, Eliete diz que a chefia considera, sim, a bagunça na mesa um vilão da produtividade. "A pessoa pode até saber em que lugar as coisas estão, mas demora mais pra encontrar um documento solicitado, por exemplo." Mesmo quando a companhia faz questão de que os empregados enxerguem o local como uma segunda casa e liberem a personalização da mesa é importante bom senso.
"Bichinhos de pelúcia e adesivos fofos estão fora de cogitação", diz Eliete. "80% das empresas não gostam." Um vaso pequeno com planta e uma foto da família são bem aceitos – desde que ninguém cole um mural de momentos especiais da própria vida e cultive um jardim entre planilhas e computador. O uso de objetos úteis, mas descolados, também depende da filosofia da corporação.
Quem trabalha em home office pode decorar o espaço de trabalho de uma maneira peculiar e pessoal. "Sem esquecer que enfeites nunca podem atrapalhar a dinâmica do serviço", afirma Eliete.
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