SÃO PAULO - Mulheres são mão de obra mais produtiva, mais criativa, têm mais tempo de estudo e, ao contrário do que se pensa, não são funcionárias mais caras. Contraditoriamente, elas têm salários mais baixos e ocupam bem menos cargos de liderança. E nesse momento em que o crescimento no País enfrenta a escassez da mão de obra, o Walmart, em parceria com 50 grandes empresas e instituições, lançou o + Mulher 360 - Movimento Empresarial pelo Desenvolvimento Econômico da Mulher. A ideia é incentivar a equalização de gêneros e, de acordo com o CEO do Walmart Brasil, Marcos Samaha, a meta é ter 100 mil mulheres beneficiadas até 2015.
A importância da iniciativa tem o respaldo da ONU Mulheres, braço das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empreendedorismo das Mulheres. "Companhias que têm equilíbrio de gênero em cargos de liderança são mais rentáveis", disse a vice-presidente de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade do Walmart Brasil, Daniela de Fiori.
Especialistas que debateram durante o lançamento do movimento concordam que a não inclusão da mulher no mercado é um enorme desperdício de recursos produtivos. "É bom perceber que igualdade significa negócios. Favorece a produção e, no final das contas, o lucro e uma vida melhor", analisou a coordenadora de Programas da ONU Mulheres, Júnia Puglia. Para o presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão, pesquisas mostram que há uma sub-representação da mulher e arriscou um cenário: "em conta rápida e nada científica, seriam necessários 65 anos para alcançar essa isonomia".
Uma das parceiras do + Mulher 360 é a Amanco, única grande do setor da construção civil no País presidida por uma mulher, Marise Barroso. "A gestão feminina tem quatro pontos: o propósito (pensamos em longo prazo), a intuição (que gera soluções mais criativas), a empatia (a compaixão, que tanto facilita a lida com pessoas) e a formação de valores", detalhou.
*A repórter viajou a convite do Walmart Brasil.
A importância da iniciativa tem o respaldo da ONU Mulheres, braço das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empreendedorismo das Mulheres. "Companhias que têm equilíbrio de gênero em cargos de liderança são mais rentáveis", disse a vice-presidente de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade do Walmart Brasil, Daniela de Fiori.
Especialistas que debateram durante o lançamento do movimento concordam que a não inclusão da mulher no mercado é um enorme desperdício de recursos produtivos. "É bom perceber que igualdade significa negócios. Favorece a produção e, no final das contas, o lucro e uma vida melhor", analisou a coordenadora de Programas da ONU Mulheres, Júnia Puglia. Para o presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão, pesquisas mostram que há uma sub-representação da mulher e arriscou um cenário: "em conta rápida e nada científica, seriam necessários 65 anos para alcançar essa isonomia".
Uma das parceiras do + Mulher 360 é a Amanco, única grande do setor da construção civil no País presidida por uma mulher, Marise Barroso. "A gestão feminina tem quatro pontos: o propósito (pensamos em longo prazo), a intuição (que gera soluções mais criativas), a empatia (a compaixão, que tanto facilita a lida com pessoas) e a formação de valores", detalhou.
*A repórter viajou a convite do Walmart Brasil.
FONTE: Folha de Pernanbuco- http://www.folhape.com.br/index.php/caderno/676678?task=view
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