sexta-feira, 29 de maio de 2020

29/05/2020-Opinião: O resgate da Lufthansa, quando o Estado sobe a bordo

A pandemia afetou duramente a aviação civil. Agora, o Estado alemão vem ao resgate da maior companhia aérea do país. Essa não é uma boa perspectiva, mas atualmente não há solução melhor, opina o jornalista Henrik Böhme.

Não, o Estado não é a melhor empresa. Ele deve definir o âmbito, também padrões, nos quais a atividade empreendedora deve e pode atuar. Sim, ele deve intervir quando as coisas saem de controle, como ocorreu mais uma vez nos matadouros alemães afetados pelo coronavírus. E é claro que a hora do Estado chega em tempos de crise. É então que ele tem que ajudar, empregando os bilhões que ganhou das fontes de arrecadação tributária que borbulhavam até então.
É grande a tentação de se tirar proveito de tal situação e fazer coisas que serão difíceis de corrigir mais tarde, quando a crise terminar. Após a crise financeira global, por exemplo, as rédeas dos bancos foram bastante apertadas, e com razão. No entanto, muitas coisas na época não foram pensadas até o fim: por exemplo, que as taxas de juros permaneceriam em um nível próximo de zero por um período bem longo. Isso afetou dramaticamente muitas instituições financeiras na Alemanha. Os dois maiores bancos privados, o Deutsche Bank e o Commerzbank, que o digam.



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