sexta-feira, 30 de março de 2012

Profissionais demonstram insatisfação com dinâmicas de grupo

 A Curriculum encomendou uma pesquisa à Gentis Panel a fim de saber a experiência de mais de 2.500 profissionais em relação às atividades práticas do processo seletivo. Os resultados apontam que 46% dos entrevistados não estão satisfeitos com as dinâmicas de grupo que são realizadas. Os candidatos afirmam que a duração é muito longa e, em algumas situações, chegam a sentir-se expostos perante os outros.
 
Os resultados também mostram que 78% das pessoas já participaram de uma avaliação psicológica e 66% dessa porcentagem dizem que os selecionadores nunca deram retorno da atividade. Apenas 26% receberam posteriormente um feedback e 8% receberam imediatamente. Dos que receberam o retorno, 58% afirmaram ter sido muito bom e fundamental para reconhecer as verdadeiras características profissionais.
 
Com relação aos testes práticos, 74% afirmaram que já participaram de um e 43% disseram que eles são fundamentais para testar os conhecimentos do candidato; 36% acreditam que algumas vezes eles podem ser substituídos apenas pela explicação da experiência do candidato. No entanto, a maior parte (42%) afirma que os testes deveriam ser marcados com agendas flexíveis e em horários alternativos.
 
"Sabemos que não é fácil ser avaliado e, em muitos casos, o candidato continuará reclamando e não ficará satisfeito. No entanto, talvez fosse interessante os selecionadores reverem algumas de suas estratégias a respeito das dinâmicas de grupo. Elas são uma ferramenta muito útil e importante para perceber pontos que não enxergamos nas entrevistas, e talvez alguns profissionais não estejam sabendo utilizar essa prática de maneira correta", diz Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum.

Além disso, o executivo diz perceber ainda o recorrente problema da falta de feedback, que não acontece apenas na fase de recrutamento, mas também nas etapas presenciais, onde se torna mais essencial e necessário um retorno. "Sabemos do acúmulo de tarefas e da falta de tempo tradicional do RH, mas seria interessante que os profissionais da área pudessem encarar estes fatos com mais responsabilidade, seriedade e respeito. Talvez a melhor maneira de enxergar tudo isso seria pensar como quem está do outro lado e em como gostaríamos de ser tratados. A partir disso, oferecer a estes o mesmo tratamento que gostaríamos de receber", conclui.


FONTE: Convergência Digital - http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=29844&sid=57

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