segunda-feira, 25 de julho de 2016

A decolagem da economia

O resgate da confiança empresarial é o prenúncio de que a retomada econômica será mais rápida e forte do que muitos imaginam. Saiba
como e por que o Brasil pode crescer 2% em 2017 e 4% em 2018
 
O empresário Ricardo Roldão é sócio e CEO de uma rede atacadista que deve faturar R$ 3 bilhões neste ano. No dia 15 de março, em um evento na capital paulista, Roldão estava inconformado com os rumos da política e não via outra saída senão o fim do governo Dilma Rousseff. Naquela data, Dilma havia anunciado a nomeação do ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil, cargo que não chegaria a assumir. Dois meses depois, a DINHEIRO teve outro contato com o empresário em um almoço organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), também em São Paulo. Naquele momento, o presidente Michel Temer estava no cargo havia dez dias e já tinha anunciado a sua equipe econômica. A disposição de Roldão era bem diferente. Animado, ele traçava planos para o momento da virada econômica. Na quarta-feira 20, o dono do Atacadista Roldão foi além e anunciou a abertura de mais cinco unidades – a primeira será em agosto, na cidade de Santos –, totalizando 32. "Quem demorar muito esperando a crise passar vai perder boas oportunidades", diz ele (leia entrevista na pág. 26). É esse tipo de otimismo o principal ingrediente que possibilitará um crescimento agregado de 6% do PIB em 2017 e 2018, segundo as mais recentes previsões de economistas e instituições ouvidos pela DINHEIRO.
 
Leia mais em:
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário