sexta-feira, 26 de abril de 2013

Liderar é fazer escolhas, correr riscos, acertar e errar

Palestrantes do Fórum HSM Gestão e Liderança 2013 propiciam reflexão e insights sobre decisões estratégicas determinantes da sustentabilidade das mudanças e do sucesso do executivo. E elencam as principais qualidades de um líder –entre elas, a capacidade de escutar.

O primeiro dia do Fórum HSM Gestão e Liderança 2013 reuniu palestrantes que salientaram a importância das escolhas que o líder faz em relação aos caminhos que a empresa tomará e às pessoas que o acompanharão nessa jornada.

Tais decisões requerem, como deixou claro o professor David Ulrich, da University of Michigan, alinhamento estratégico. Ele propõe uma organização pensada e capacitada "de fora para dentro", já que a identidade de uma empresa é o modo como os clientes a veem.

Ao destacar a importância das decisões sobre pessoas, Cláudio Fernández-Aráoz, sócio da Egon Zehnder, alertou para o ponto estratégico número um da atualidade: a retenção de talentos. O pipeline de sucessão está secando, e os talentos ousados, que têm entre 24 e 44 anos, são muito disputados.

A insatisfação da gerência sênior constitui mais um fator de impacto sobre a oferta de talentos. Esse foi um dos destaques da apresentação de Sofia Esteves, presidente do Grupo DMRH, sobre a pesquisa Empresa dos Sonhos dos Executivos 2013, cujos resultados serão divulgados em breve.

Para enfrentar esses e outros desafios da liderança, Morten Hansen, da University of California, sugere aos líderes uma combinação de forte disciplina, vigilância e criatividade embasada em fatos. Ulrich, por sua vez, deixa preciosas dicas de como fazer a mudança se sustentar.

Foco nas pessoas

George Kohlrieser, Jeffrey Pfeffer, Hélio Rotenberg e Peter Hirshberg foram os palestrantes do segundo dia do Fórum HSM Gestão e Liderança 2013. De formas diferentes e bastante elucidativas, os quatro especialistas reforçaram a importância da comunicação transparente entre líder e liderados, para o sucesso das organizações.

Comunicação pressupõe pessoas, que devem ser o foco das empresas, acima das estratégias e dos planejamentos. Os líderes têm que ser capazes de escutar, entender e envolver suas equipes. Para tanto, precisam se conhecer e conhecer muito bem o negócio e o mercado em que atuam.

Nessas condições, é possível enxergar oportunidades em meio a crises, vantagens em situações hostis e criar uma cultura organizacional que impacte o desempenho, que priorize o agir em vez do discurso.

Liderança implica correr riscos, ousar, fracassar, propor mudanças. Criar um bom ambiente de trabalho, com as pessoas certas nos lugares certos, e fazer o melhor uso das informações disponíveis.
 

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